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quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Algún día!

Algum dia você vai aprender que não importa o quanto você se esforce para fazer o certo, seus erros sempre seram lembrados primeiro. Aprende que vai existir um dia, aquele dia, que tudo que você mais vai desejar na vida é um abraço apertado onde você se sinta protegido e a vontade para chorar e ter seu choro rompido apenar pelo silêncio fraterno e por afagos no seus cabelos. Percebe que ter amigos vale tanto ou quanto ter irmãos porque laços de amizade podem ser mais fortes do que laços de sangue. Entende que ter personalidade ofende principalmente, se a sua é forte e altamente perceptível do tipo que não deixa os outros fazerem de você o que bem querem. Um dia você também aprende que as pessoas mentem manipulando a realidade ao interesse pessoal e, não importa que outro sofra porque a verdade só vai aparecer se alguém descobrí-la; de certo modo a mentira é envolvente e você também descobrirá isso! Se decepciona ao descobrir que as pessoas traem e que a confiança é uma das poucas coisas na vida que dificilmente pode ser reconstruída; é preciso muita coragem para se atraver a confiar de novo em alguém que já lhe traiu. Acostuma-se com o fato de que o amor machuca e que para se viver a mais bela história de amor, no estilo conto de fadas, há de se derrubar rios de lágrimas porque para que elas nasçam é necessário que existam pedacinhos de coração partido colados um a um fazendo nascer a felicidade. Aprende que algumas pessoas nascem para ser fortes enquanto outras tentam parar o mundo para chamar a atenção para sua dor...mas creia, ele não se importa e não vai parar por você! Aprende que ser você mesmo requer prática e uma dose de habilidade e jogo de cintura. Percebe que durante sua vida você vai deixar mais pessoas contra você do que a seu favor, talvez porque você desperte inveja...Aprende que sonhos não tem preço e ninguém, NUNCA, vai poder destruir os seus!

Dos rótulos.com

"Loirinha", "ow Loira", "Loirao", "Blond". Me comove a criatividade das pessoas na hora me chamar ou melhor de me rotular de alguma coisa. Só porque eu tenho cabelos loiros sou sempre chamada das mesmas coisas aonde eu vou. Ninguém é criativo o suficiente para atrair minha atenção me chamando de outra coisa. O fato é que isso não acontece apenas comigo. Todos os dias, todos os minutos, existe alguém rotulando o outro por alguma característica física ou pessoal. O nerd, o gordo, a magrela, o viadinho, o negro, a branquinha, a quatro olhos, a morena, a ruiva e uma outra séria de apelidinho pejorativos ou não, mas que não deixam de ser rótulos. Quando alguém me classifica como alguma coisa, me sinto ou um ponto de refêrencia ou como um produto na prateleira do supermercado. Mas que eu saiba, felizmente, não sou nenhum dos dois. O único rótulo que tenho é meu nome e gosto muito dele, portanto não vejo problemas em ser idenficada por ele.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Mi Cielo...


Nossos antepassados sempre tem muita coisa pra nos ensinar. Aprendizados que foram sendo adquiridos com o tempo, com os erros, com as marcas que a vida vai criando em você. Sempre ouvi muito atenta a tudo que os meus tinham a me dizer. Cada passagem deles poderia evitar dores em miim. Mais talvez o maior ensinamento talvez tenha sido um q eu aprendi sozinha. Quando triste, algum dia, ainda criança, eu me escondia entre os lençois que minha mae estendia no varal de um corredor em minha casa e ficava lá chorando e conversando com o céu. Alguns minutos bastavam pra eu me encontrar recuperada e pronta pra outra. Anos se passaram e eu cresci, as dores aumentaram e ficam cada vez mais fortes e mais profundas. Mais o céu naum mudou e não vai mudar nunca...ele está ali sempre disposto a me ouvir. Ele me consola, ele me conforta, ele me aproxima daqueles que eu amo mais estão longe, ele faz o vento levarem minhas palavras e meus pensamentos a quem eu desejo. As nuvens formam os desenhos que o meu coração precisa ver pra entender o que está acontecendo e as gotas da chuva são o céu me preparando para as proximas tempestades. O sol está ali pra me lembrar que sempre existe uma nova chance, um novo meio de viver a vida mais doce, mais leve...e a Lua com as estrelas pra guiar meu caminho através do inevitável desconhecido...De tudo que eu disse, guarde apenas...o céu, sempre ele...vai ser o seu melhor amigo!

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Fin [?]



Tomar uma decisão é sempre muito difícil. Envolve não só você mesmo como uma centena de outras pessoas que fatalmente serão atingidas por uma decisão que você tomar. O ato de decidir é comparável ao ato de quebrar um vidro. Quando você quebra um vidro, ele se estilhaça em incontáveis pedacinhos que se atiram por todos os lados, espalhando cacos por todo o caminho. A nossa sorte é que assim como os cacos podem ser varridos, a vida muito sábia e bondosa, quase sempre nos dá a chance de varrer os estilhaços das nossas decisões. Eu tive que tomar uma decisão hoje! Ou continuava com algo que já não me tinha valor, que já me fazia mal ou conversava, punha os pingos nos is e seguia em frente. Adiei ao máximo essa decisão por temer que a pessoa com a qual eu precisava conversar, acabasse estilhaçando essa decisão pra muito além da onde eu queria q ela fosse. Erro meu, admito, desconfiar de alguém que eu tanto admiro, que tanto me fez bem e que jamais faria algo que pudesse por em risco minha felicidade. Consegui colocar pra fora, consegui dizer o que sentia e tudo aquilo que precisava. Tenho plena certeza de que foi a melhor decisão e, prometo a mim mesma, que jamais irei me arrepender disso. Em nenhum momento quererei voltar atrás ou retomar aquilo que estou deixando. Afinal estou abrindo mão disso, pela minha felicidade, que aliás tem nome é sobremenome. Se eu perder essa pessoa, acho que meu mundo para, tenho certeza que morro, pq a sete meses é só por ele que eu respiro e por ele que eu vivo a cada amanhecer...Tenho certeza que Deus está me iluminando nessa decisão e que daqui pra frente a minha vida será uma alegria, agora, por completo!

Imagine...

E as minhas asas já não batiam mais no mesmo compasso de antes...eu já não conseguia alçar vôo, não conseguia tirar meus pés do chão. Era tudo tão frio, tão sórdido...fechava meus olhos para tentar descobrir em que esquina te perdi, em que mundo deixei você, aonde coloquei todas aquelas promessas e todo aquele amor. As lágrimas vinham quase que instantâneas e escorriam sem que eu ousasse interrompé-las. Não era pra ser assim! E a cada dia, desde a luz do sol ao seu poente, eu vou colando as penas das minhas asas, tentando fechar as feridas para poder voar de novo e sobrevoando cada espaço nesse universo encontrar você...Eu preciso sentir de novo o seu cheiro, sentir de novo o sutil toque dos seus lábios e ouvir suas palavras doces sussuradas ao meu ouvido! Preciso saber que me ama ainda, tanto quanto me amou um dia, ou tanto quanto eu te amo...Quero te levar de volta ao céu junto de mim, para recomeçarmos nossas vidas, para reconstruírmos nossos sonhos, para sermos felizes entre os anjos que abençoaram o nosso amor...eterno!

Corazón partío


Há algum tempo, não sei bem quando, entreguei a coisa mais preciosa que eu levava comigo àquele que eu achava ter escolhido a dedo. Àquele que eu acreditei que saberia dar valor e cuidaria como se nada no mundo importasse mais. Os dias se passavam e, cada vez mais cega...não via o que se desenhava ali na minha frente. E a cada minuto que passava, mais longe aquilo se tornava. Cada palavra já não tinha mais o mesmo som e agora pareciam facada espetando o peito e sangrando a carne; Cada sorriso não tinha mais a mesma cor, agora eram apagados, se ofuscavam atrás de uma máscara e milhões de mentiras. E ainda que tudo estivesse assim tão claro, tão evidente, algo em mim pedia, teimava e implorava pra não acreditar, pra tentar de novo e mais uma vez. Era só uma fase, foi só um dia, uma semana, um mês, dois, três...admite você tava errada. Foram meses, dias...tudo em vão, tanta mentira e tanta dor. Ai você lembra daquilo, daquele pedaço que você entregou àquele cara tão importante...era o seu coração, inteiro, perfeito, apaixonado. Então você olha e vê o que ele fez com aquele pedaciinho seu, tá ali na lata do lixo como um pedaço de pano usado, um resto de comida, uma coisa q você já não quer mais. Fecha os olhos, senta no chão, olha a lua...deixa as lágrimas correrem! Cria coragem, recolhe o que sobrou daquela partezinha tão especial pra você, tira do lixo...se arruma, se ajeita, recoloca no lugar....vai começar tudo de novo!

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

The seven things I hate about me...

Que atire a primeira pedra aquele que nunca na vida cometeu um dos sete pecados capitais. Acho bem difícil encontrar alguém que nunca tenho se arrastado durante o dia com aquela preguiça monstra ou que não tenha invejado algo que não podia ter. Eu confesso que já cometi os sete pecados possíveis e, se houvesse mais, com certeza também os teria cometido. Sou avara quando o assunto são minhas roupas, meus sapatos ou qualquer coisa passível de colocar o pronome minha ou meu na frente. Detesto emprestar aquilo que tenho, mas adoro pegar emprestado dos outros. Sou gulosa com tudo, quero sempre mais e até que não considero isso um pecado em certas horas, afinal se eu quisesse sempre menos algo estaria errado comigo como se eu estivesse andando pra trás. Da inveja eu bem tento passar longe, mas é difícil não sentir, pelo menos uma pontinha, quando alguém tem aquilo que você tanto deseja e isso vale pra objetos e/ou pessoas. Esse deve ser o pecado mais delicado, porque é algo que foge do nosso controle e vai além das nossas vontades. Você não sente inveja porque quer, sente automaticamente. Já da ira, eu sou uma frenquetadora recorrente. Nasci irada, só pode. Brigo com deus e o mundo, 32 horas por dia e acho que se me deixassem brigaria mais. Não que eu goste de ser assim e eu bem estou tentando mudar, juro! A lúxuria quase nunca cometi, na verdade eu acho que só cometo quando estouro o cartão de crédito e ainda sinto um baita prazer nisso. Afinal passear cheia de sacolas pelo shopping não tem preço. A soberba me acompanha quando eu acho que sou boa demais naquilo que faço. De certo, todo mundo é bom em alguma coisa não é? Mas eu reconheço que tem horas que extrapolo e passo por cima de todo mundo achando que eu sou simplesmente A MELHOR! Por fim a preguiça, meu pecado preferido, cometo todos os dias, todos os segundos, sem culpa nenhuma. Tenho preguiça pra tudo! O meu estágio de preguicite é tão grande, que me encaixo nos preguiçosos mentais, que só de pensar já tem uma síncope de tanto cansaço. Pois é a preguiça de tão minha amiga já nem é mais pecado pra mim, é estilo de vida.

sábado, 17 de janeiro de 2009

Só...

Ela é só uma menina meio mimada, meio inconformada, meio feliz, meio menina. Ela é só uma mulher meio responsável, meio triste, meio batalhadora, meio mulher. Ela é um paradoxo entre a liberdade e a prisão. Ela é uma indecifrável mistura do exótico e do belo, do indefinível e do lugar comum. Uma mistura imprecisa de medos, devaneios, loucuras dentro de uma extaa lucidez de verdades, sinceridades e aventuras. Ela sabe onde se mete, mas talvez não tenha idéia do quanto afunda. Ema é imprecisa, mas precisamente sábia na hora de metralhar suas palavras. Ela é toda indecisa, mas decide por si só o que é o melhor. Ela é insistente, chata, egoísta e por vezes chega a ser demoníaca, mas ela é doce, apaixonada e um anjinho que cuida de quem está ao seu lado. Ela tem cara de anjo e alma de fera. Desperta a leoa e ela te devora, parte a parte, não deixa nada. Desperta a gatiinha e ela ronrona a seus pés em busca de cariinho e de um pedacinho de você que a dê atenção. Cuide bem, ela é única e pode desistir de você a qualquer momento.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Time to change - part 1

Era a milésima vez que eu me perguntava o que estava acontecendo comigo naquela manhã. Eu mal tinha levantado da cama e minha cabeça já girava freneticamente como se eu tivesse tomado um porre daqueles na noite anterior. Bem como eu não bebo, ou eu tinha ficado de porre em sonho ou aquela resseca era do tipo sentimental. Para quem não sabe o que é uma, vou explicar. Sabe quando vc briga com o namorado, tira uma nota baixa ou tem aquela discussão dos infernos com a sua mãe ou melhor amiga? Isso, bem isso! Depois de todo essse estress você ganha uma ressaca sentimental. Continuando, eu achava que tinha acordado com uma, mas eu não conseguia encontrar um motivo que pudesse ter desencadeado isso. Eu não tinha brigado com ninguém, aliás eu acho que eu se quer tinha visto alguém. Eu tinha me afastado de todo mundo, me fechado em uma redoma de cristal tentando me proteger dos abalos que eu tinha sofrido nos primeiros cinco dias desse novo ano...BINGO! Tinha acabado de encontrar o que estava me deixando daquele jeito. Levantei da cama meio cambaleante e fui em direção ao chuveiro. Abri e deixei a água fria escorrer pelo meu corpo. Eu queria lavar a alma. Esfregá-la com força até ela sair bem limpinha sem qualquer marca, mas não dava. Eu devo ter passado uma meia hora ali sem nem ver o tempo passar. Eu tentei limpar a minha mente, mas ela continuava turva, continuava enevoada por uma série de pensamentos que me impulsionavam cada vez mais pra baixo. Respirei fundo e sai do banho, pingando água por toda a casa até alcançar novamente meu quarto. Parei na porta olhando tudo...É ali eu me sentia reconfortada. Minha cama, meus bichinhos, meus livros, minha vida condensada ali naquele cômodo guardando partes importantes da minha história desviavam a minha mente da solidão, do medo e da angústia que me assolavam. Meu deus o que eu estava fazendo comigo mesma, porque eu estava tentando anular a minha vida por algumas simples derrotas? Eu precisava mudar aquela situação, eu precisava voltar a viver, eu precisava voltar a ser eu!

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Meu Mundo caiu...

Sabe aqueles dias em que você acha que tudo poderia ter sido melhor se você tivesse agido diferente? Pois é hoje eu estou exatamente assim! Eu fracassei muitas vezes em um curto período de tempo e isso mexeu demais comigo. Eu ainda estou destruída demais por dentro e muito sem ter para onde correr. Só por isso hoje meu texto não é na terceira pessoa. É em primeira mesmo porque a dor é minha e não dos outros. Talvez alguma dor parecida já tenha sido sentida por você ou alguém que você conhece, mas cada dor é única, pessoal e, infelizmente, intransferível. Mas mesmo assim eu queria comparar a minha dor a dor da cantora Maysa. Para quem está por fora, Maysa foi uma cantora de samba-canções ou do gênero fossa (uma precusora do emo? Oo] muito famosa na década de 60 e 70 em todo o país, principalmente no eixo Rio -Sp. Sua vida está sendo reproduziada atualmente na minisérie homônima transmitida pela Rede Globo. O texto foi escrito por Manuel Carlos e a trama é dirigida pelo filho único da cantora: Jayme Monjardim. Mas voltando, eu comparo a minha dor com a dela porque ela só conseguia desabafar para as letras de músicas que compunha e, ainda que aparentemente vivesse uma vida feliz, escondia por trás da face uma angústia e uma tristeza sem igual. Assim como ela, eu só consigo desabafar minha dor com uma caneta e um papel na mão, mas não compondo e sim escrevendo ou tentando pelo menos passar para o papel as chagas da minha alma. Eu também escondo minhas tristezas, meus medos e rancores por trás de uma máscara de felicidade. Ou talvez no fundo eu seja mesmo feliz e assim como ela queira buscar motivos para acreditar que não sou e me tornar uma mártir...enfim seja o for, sei que preciso me reerguer e muito rápido, alguém tem alguma sugestão?