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segunda-feira, 21 de setembro de 2009

It's not a little to late

Não foi tarde quando eu resolvi voltar atrás pela primeira vez na vida e pedir desculpas a alguém que eu tinha magoado, sem ao menos dar a chance dele se defender. Não foi tarde quando eu passei por cima do meu orgulho e dei o braço a torcer que estava apaixonada e precisava daquele menino. Não foi tarde quando eu esqueci o aniversário do meu melhor amigo e liguei no dia seguinte para dar os parábens. Não foi tarde quando eu optei por engolir o medo e encarei de frente os temíveis brinquedos do parque de diversões. Não foi tarde quando eu resolvi voltar a escrever depois da quase depressão. Não foi tarde quando eu descobri que não existe tempo que nos limite. Não existe hora certa para mudar o rumo daquela conversa ou para escolher outro caminho a se seguir. Não é tarde para assumir, para ganhar, para conseguiu ou mesmo para perder, cair e se reerguer. Nunca é tarde para corrigir, para ser melhor, para sorrir e, principalmente, para ser feliz.

"Nunca é tarde pra mudar
Nunca é tarde pra deixar o seu coração falar
Nunca é tarde pra dizer te amo"
(Nunca é tarde - Pimentas)

* Post para o site do TDB: Nunca é tarde para...

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Porque você chegou...

Meu mundo virou de ponta cabeças e eu, que tinha desistido de me apaixonar, vi meu coração derretido, batendo mais forte, gritando no peito. Não sei se por querer ou por destino, me deixei perder no seu olhar. Sintonizei meus pensamentos aos seus e arrisquei novas sensações. Me senti como nunca havia me sentido. Entreguei cada parte de mim, sem medo de arriscar dessa vez. Não estava muito interessada no que ia acontecer amanhã e, se quer saber mesmo, ainda não estou. Prefiro viver o agora, na intensidade do que temos e que eu não quero deixar escapar. Eu quero congelar cada momento, cada toque e cada sorriso seu. Ah, esse sorriso! Vem me tirando noites de sono, ocupando todos os pequenos espaços da minha memória e irradiando luz nos meus dias mais sombrios. Foi por sua culpa que eu perdi o rumo ou quem sabe que eu ganhei um novo. Aprendi novas coisas com você e reaprendi outras tantas. Onde você estava que demorou tanto para me fazer tão bem? Trouxe cor, calor e alegria ao meu mundo que andava tão pálido, carente de paixão. E, de novo, já digo que não importa o que aconteça, sairei ganhando de todos os jeitos. Estou marcada por você. Só porque você chegou!
"Mas sei que o meu coração tá batendo mais forte
porque você chegou!"

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Eu mereço!

Cartão vermelho para as minhas infantilidades, para o meu mau-humor matinal, para a minha sinceridade extrema, meu gênio forte, minhas grosserias e irresponsabilidades sem sentido. Hora de tirar as chuteiras e ir pro chuveiro mais cedo, ficar fora de alguns jogos para aprender a dar mais valor aos momentos e as pessoas. Expulsão para mim mesma!

*Post para o site do TDB: Para quem você daria um cartão vermelho?

sábado, 12 de setembro de 2009

Autobiografia na telona

A minha vida sempre foi digna de um roteiro cinematógrafico. As vezes, ela parece um filme japonês: chato, parado e assustador. Mas na maioria do tempo, vivo um sucesso de bilheterias carregado de características hollywoodianas. O filme começa trágico: logo cedo abandonada pelo pai e criada com muito esforço pela mãe solteira. Não é a garota popular do colégio, é nerd e gosta disso. Morre de amores por um dos gatos da escola, mas que só a vê como a amiguinha de infância. Passa um bom tempo nessa vida sem sal e sem açucar até ingressar na faculdade de jornalismo. Novos amigos e uma mudança de rumo na história. O amor platônico dá lugar aos amores e amizades virtuais. Cria um fake para ser tudo aquilo que nunca teve coragem e começa a viver dele, para ele. Ganha uma melhor amiga que passa a ser sua base. Tudo se torna real de novo. E a mocinha acanhada do começo do filme da lugar a uma mulher forte e cheia de atitude. Viagens e novas descobertas a levam para um Estado bem longe de São Paulo aonde ela vive. E bem quando ela tinha desistido do amor, o destino lhe aponta um novo caminho a seguir com novas aventuras, paixões e mistérios. Só o começo de um longa metragem que ainda tem muito para rodar.

*Pauta para o TDB - Minha vida daria um filme
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Ps. Comentários do texto anterior, respondo amanhã. Juro!

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

São lembranças, bons momentos

Crescer não doí, mas traz saudade. Me assustei quando me vi mulher aos vinte anos. A imagem no espelho era de uma criança, mas as responsabilidades eram de uma adulta. Eu agora trabalhava, estudava, pagava as minhas contas, dirijia e respondia sozinha pelos meus atos. Acabaram as tardes na internet e, mais ainda, as longas horas brincando de casinha. A boneca cresceu da noite para o dia e, o que antes era pura diversão, virou realidade! Os sonhos, os lápis de cor, os brinquedos e os ursinhos foram parar em uma caixa debaixo da cama, junto com o diário que me acompanhou por tantos anos. Agora são só lembranças empoiradas. A maquiagem e o sapato de salto alto não são mais para imitar a mamãe, são agora item básico do meu dia-a-dia. Mas, mesmo com tantas mudanças, crescer não foi difícil, não me tirou nenhum pedaço e não foi nada traumático. Hoje, somos duas, criança e mulher no mesmo corpo, dividindo o mesmo espaço e muito felizes com a imagem que temos uma da outra.

Pauta para o TDB: Quando percebi que não era mais criança?

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Ever ever after...

Nada de príncipe encantado e nem de páginas e mais páginas de história que culminam em um "felizes para sempre". Meu conto de fadas tem gente de carne e osso! Nada de madrastas más, nem disputas desleais entre a mocinha e suas inimigas. Não existe briga de famílias ou dinheiro separando dois corações apaixonados. Na história da minha vida existem páginas e mais páginas repletas de momentos inesquecíveis e, tantas outras que não fariam falta se fossem arrancadas. Páginas que eu poderia ter mantido em branco. Eu não sofro de nenhum amor proibido e nem me faço de princesinha desprotegida. Meu livro não termina com um felizes para sempre, porque o meu para sempre é agora. E é nele que eu quero ser feliz.

sábado, 5 de setembro de 2009

Um eu sem mim!

Esquisita como só eu consigo ser, vivo em um dilema comigo mesma. Não sei se me amo ou me odeio mais. Tenho uma elevada auto-estima na frente dos outros, mas não suporto minha imagem no espelho. Meu nariz é desproporcional, o peito é pequeno e eu sou praticamente albina. Podia ser diferente e, por muitaJustificars vezes, eu penso que é. Mas, me martirizo tanto com isso que fiz desses os maiores defeitos em mim. Ninguém repara, mas eu sim! O incomodo é tanto que eu passo por cima das qualidades que dizem que eu tenho como o sorriso que todos elogiam, o pulso firme e a sinceridade que muitos invejam e os olhos azuis que muitos se perdem. Só que eu não vejo nada disso. Nada me atrai e eu acho que viveria muito bem longe de mim. Mas se eu não fosse exatamente assim, talvez, nao tivesse conquistado os amigos que me cercam, as pessoas que me amam e para as quais eu sou importante. Porque no fundo não importa a altura da sua auto-estima, importa aproveitar e se jogar de cabeça na vida. Afinal sempre vai ter alguém no mundo que te ame do jeitinho que você é!

*Post para o site do TDB: Eu me amo [?]

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Eu não sei...

Fingir que sou doce quando sinto raiva; rir quando tudo que eu mais quero nessa vida é desabar em lágrimas; ser simpática com alguém que eu não fui com a cara; não duvidar das pessoas; acreditar na inocência de certos atos. Não sei manter a calma quando o chão sai debaixo dos meus pés; pedir ajuda quando eu tenho problemas; desistir mesmo quando sei que é impossível; xingar quando estou brava. Não sei controlar meus sentimentos, parar meus pensamentos e concordar com alguma coisa só porque a sociedade diz que é legal. Não sei não ser desse jeito, não esbravejar quando vejo algo errado, manter a linha em certas situações. Eu não sei andar nos trilhos, respeitar todas as regras, seguir os caminhos que querem que eu siga. Não sei ser diferente, mais femenina, menos entusiasta, menos cabeça na lua. Na verdade, acho que eu não sei mesmo é ser menos! Não sei jogar como a maioria das pessoas, abaixar a cabeça para as injustiças, ignorar as mazelas mundanas e as da minha própria vida. Não sei ser mais um peão no xadrez do dia-a-dia, me movendo de um lado para o outro do jeito que as pessoas e as situações ao meu redor querem ou impõem. Não sei passar despercebida, calar quando quero gritar, fechar os olhos e tapar os ouvidos. E isso é só metade de tudo que não sei.