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segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Daquilo que eu chamo de amor

Nunca tive a sorte de trombar com o meu ídolo andando tranquilamente por aí. Nunca consegui vê-lo no hotel ou no aeroporto. Admito que paguei (e muito bem!) para conseguir ficar cara a cara com o objeto do meu fanatismo. Sabendo o dia e a hora do encontro, treinei semanas durante horas e horas na frente do espelho o que dizer e como agir. Nada de fã escandalosa. Iria conversar com ele numa boa, perguntar sobre a carreira e os novos projetos dele, pedir uma foto, um autógrafo. Mas bastou colocar a cabeça para dentro da sala e vê-lo ali em carne e osso que eu já não lembrava mais de nada. Foi um apagão pior do que o de Itaipu. O choque foi tanto que não consigo, até agora, saber o que eu disse e o que eu fiz. Sei que fiquei olhando para ele hiptonizada por aquele sorriso como uma criança de cinco anos, sem qualquer reação. Nem choro, nem grito, nem nada! Me sentia anestesiada pelo momento, pela emoção. Não dá pra explicar o que se passa na nossa cabeça nessa hora e, muito menos pra medir nossa reação. Duas fotos e um postal autografado depois, senti uma sensação de reticências, de um encontro inacabado. Queria voltar naqueles segundos e dizer com a boca cheia: Christopher, eu te amo! ♥

Um dia te habré de alcanzar, amor! - Cinco de junho de 2009

Post para o TDB: O que você faria se esbarrasse com o famoso que mais ama?

domingo, 22 de novembro de 2009

E daí se ele for?

Criticaram porque o Cebolinha falava errado, porque o Cascão não tomava banho, porque o Luca era um cadeirante, porque o Chico Bento era caipira, porque a Mônica abusava da violência. Reclamaram quando os gibis viraram mangá e quando histórias secundárias, como a da Tina, ganharam o próprio quadrinho. Agora a moda é questionar a entrada de um personagem possivelmente gay nas páginas das revistinhas. Sempre que se mexe nessa ferida da sociedade há motivos para discussões calorosas: o preconceito com o diferente. Ninguém aceita muito o que "foge dos padrões" e, na minha opinião, foi isso que o Maurício fez a vida inteira e só confirmou com o Caio. Não acho que ele tenha querido gerar toda essa polêmica, nem ganhar dinheiro em cima disso ou promover a revista da Tina. Era só um meio de tentar ensinar desde cedo que não tá com nada excluir alguém pela opção sexual ou qualquer outra diferença. Não vejo mau nenhum nisso, muito pelo contrário. Torço para que o Caio ganhe cada vez mais espaço na revista e se revele abertamente como gay.


* Post para o site do TDB

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Se o mundo acabasse em 2012, eu...

Não mudaria nada da minha rotina. Ignoraria o fato de que o fim estava próximo e continuaria aproveitando cada segundo da minha vida. Festa, balada, família, amigos e carreira. Seguiria me doando 100% aquilo que eu amo e, quando chegasse a hora, morreria feliz.

*Pauta para o site do TDB: Se o mundo acabasse em 2012, eu...
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Nota da autora¹: O post é micronano por pedido da pauta.
Nota da autora²: Hoje eu responderei TODOS os comentários sem exceção. Obrigada pela paciência e, claro, pelo carinho.
Nota da autora³: Estou viciada em Asher Book e suas músicas do V Factory (banda do ex da Tisdale, isso mesmo!). Vou tentar fazer um post sobre isso em breve.

domingo, 15 de novembro de 2009

Voltando a fita

Ah, seu 2009 quantas surpresas boas e quantas supresas ruins o senhor me reservou. Passagens que eu prefiro não lembrar, lágrimas que eu preferia não ter derrubado, medos que eu não gostaria de ter vivido. Outras tantas que eu rezo para não esquecer como o brilho nos olhos, novos amigos, novos amores, novas experiências. Uma faculdade de jornalismo concluída depois de um TCC que deu trabalho, mas foi aprovado com louvor; uma pessoa especial fazendo parte de um momento inesquecível; viagens a novos lugares; um emprego inesperado; a participação no Tudo de Blog; o abismo com os amigos de longa data; o desespero de decepcionar; a saudade de cada detalhe que ía ficando pra trás...Num balanço, dias de sol sempre foram em maior número e a minha felicidade jamais se apagou por trás de qualquer que fosse o perigo e a tempestade a se encontrar nesses doze meses. Senhor 2009, obrigada pelo ano intensamente vivido e devidamente marcardo. Que você vá embora, como deve ser, e deixe apenas as lembranças de um ano maravilhoso presas a minha memória!

*Pauta para o TDB: Como foi o seu 2009?

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De novo estou super atrasada com os comentários, mas juro responderei tudinho assim que der. Obrigada pelo carinho.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

De sainha

Tamanho da roupa não costuma ser um problema por aqui. A começar pela loira do Tchan e até chegar na feira do funk, nunca vi ninguém linxar a Carla Perez ou a Mulher Melancia pelo comprimento das vestes. As pessoas até gostam e, inclusive, essas peças que só cobrem o muito necessário, tipo tapa sexo no carnaval, viram moda na maioria dos casos. Mas tanta tolerância passou longe da Uniban no episódio da Geisy, a loira do vestido rosa (horrível!) que causou todo um bafafá nas últimas semanas. Dois mil alunos pararam a Universidade para filmar, fotografar e, literalmente, atacar a moça. Todo mundo errado e todo mundo com culpa no cartório! Aluna, estudantes, faculdade e mídia pisaram feio na bola, cada um a seu modo. Mas entre expulsão, revogação, lágrimas de crocodilo, discursos moralistas, manifestações, opiniões distintas e horas de cobertura jornalística sobre o caso, a única que saiu ganhando foi a própria Geisy. Alguém dúvida que ela vai virar a fruta da vez ou a capa da Playboy?


*Pauta para o site do TDB: Episódio Uniban. Qual sua opinião?


segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Senta lá Enade!

Domingo, meio dia e quinze. Pontualmente eu estava na porta do Colégio Anchieta em São Bernardo a espera do ínicio do Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes). Era a hora marcada no meu cartão, porém os portões nem estavam próximos de serem abertos. Me juntei ao batalhão de outros alunos que se acumulava na porta. Enquanto eu procurava um rosto conhecido para me fazer companhia fiquei prestando atenção nos comentários dos grupinhos ao redor. Impressionante! Ninguém estava ali por espontânea vontade. Todo mundo já se preparava para fazer um exame coxa e sair da sala em menos de 15 minutos, já que como inovação a prova não teria tempo mínimo. Não ouvi uma única pessoa dizer que acreditava na prova e iria se dedicar para fazê-la valer. Eu? Estava de comum acordo com todos eles.
Não acredito nessa avaliação que foi vítima de suspeita de fraude logo depois do Enem; que enviou endereço de prova errado a vários alunos pelo país e que é realizada a cada três anos para medir o nível do estudante ao entrar e ao sair da faculdade. Olha que coisa, no primeiro ano não teve prova para mim! Vão medir exatamente qual conhecimento então?
Enfim, depois da longa espera. Subimos para a realização das provas. Mais preocupação com os aparelhos celulares do que com as questões em si. Eu tive que colocar meu telefone em um saquinho amarrado em cima da mesa, mas o nome do presidente do país veio errado na questão 19. Um "S" ocupou o lugar do "Z" no nome Luís do representante máximo da républica.
Menos de uma hora depois do ínicio da prova, entreguei meu caderno de respostas frustrada. Não respondi as questões dissertativas como deveria e pouco me dediquei a entender as questões alternativas. Ainda sim, garanti mais do que a metade da prova e, certamente, contribui de forma satisfatória para o IGC da minha Universidade.
Mas o que realmente ficou de toda essa aventura não foi a sensação de dever cumprido ou de felicidade porque aprendi o que o curso oferecia. O que está marcada é a lição de mais uma vez no Brasil, quando o assunto é educação, nada funciona.

sábado, 7 de novembro de 2009

Confissões

Eu confesso: chorei por você. Não fui forte, madura, inteligente o suficiente como eu pensei que fosse. Me incomodei com o nada, com o abismo enorme se abrindo entre a gente e a minha insignificância perante ele para reverter a situação. Sofri com o que eu li, com o que eu vi, com o que não era da minha conta. Acordei de um sonho e desabei porque não havia príncipe, não havia sequer um homem ali. Ele era só um garoto imaturo ou talvez nem tanto. Quem sabe soubesse exatamente o que fazia. Soubesse que estava me prendendo e me colocando friamente dentro de um jogo que eu não sei jogar. Fui só uma presa fácil. Tá legal, não era para ter me apaixonado. Eu tentei isso o tempo todo, mas eu não consegui. Foi sem querer, como tudo que aconteceu. Não tinha programado e não estava no script da minha vida. Nem sei se eu quis assim ou se era para ser assim. Já não sei que diabos estou dizendo, a única certeza que tenho é que já me perdi dentro de você e está difícil encontrar o caminho para sair. A luz que eu tinha, se apagou quando seus olhos se fecharam frente a mim e a felicidade que você me dera foi embora com a mesma rapidez que se instalou. Eu não consigo entender, não consigo enxergar, não consigo nem desistir...

"Espera aí!
Nem vem com essa história
Eu nem quero ouvir
Não dá pra te esquecer agora
Como assim?"

(Vai - Ana Carolina)

domingo, 1 de novembro de 2009

Pink é ter atitude

Não ajudo crianças carentes, não recolho animais abandonados e nem faço campanhas para recolher alimentos. Não sou ativista em nenhuma ONG e não faço atividade voluntária. É que eu não preciso de atitudes gigantes para deixar o mundo mais Pink. Não por falta de vontade, mas por falta de tempo. Se não posso fazer tudo que gostaria, encho meu mundo de cor-de-rosa em pequenas atitudes. Cedendo o lugar no ônibus, me oferecendo para segurar as bolsas e sacolas de alguém, dando um sorriso sincero, explicando uma informação. Deixo meu mundo mais Pink quando me desapego das roupas, livros, ursinhos e faço uma doação anual para o bazar de um abrigo de idosos. É bom saber que outra pessoa vai poder usar algo que te acompanhou por tanto tempo e isso ainda será revertido em medicamentos e bem-estar para aqueles que trabalharam a vida toda. Detalhes, eu sei. Ações despercebidas, eu também sei, mas que fazem um bem inexplicável e dão um tom rosado ao lugar que nos cerca.

*Post para o TDB: Como você deixa o mundo mais pink?