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quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

You're gonna hear me roar!



Faltando poucas horas para começar 2016 eu estava tentando lembrar como foi o início de 2015. Não por nada, mas eu tenho para mim que entrei este ano chorando. Eu acho que estava com uma das minhas super crises de carências e de "nada dá certo na minha vida", motivo pelo qual muita coisa não deve ter dado mesmo. Aliás, essa é uma das metas (que já deve ter sido meta nos últimos 27 anos, mas não custa tentar de novo) para o ano que segue: ser mais "positive vibrations" e menos "Maria del Barrio soy". 

Mas vamos ao que interessa. Apesar do ano iniciado com um rio de lágrimas, 2015 teve muitos momentos bons para entrarem na história. Em junho fui parar em Cannes, um lugar lindo, chique e muito quente. Estive lá para acompanhar de perto o Cannes Lions e só posso dizer que foi uma experiência única. Andei por espaços que jamais achei que iria. Conheci algumas pessoas incríveis e aproveitei muito para ganhar mais conteúdo. De lá, no fim de semana de folga, ainda deu para esticar para Nice e Grace, dois pedacinhos de França tão simpáticos e convidativos que eu quase despertei a vontade de ficar por lá mesmo. 

Dois meses mais tarde foi a vez de realizar um sonho. Mas não um sonho próprio. Aos 60 anos minha mãe, finalmente, conseguiu viajar para fora do país e coube a mim proporcionar essa realização. Tudo bem que foram só cinco dias, pois era o que o dinheiro dava. Tudo bem que foi Montreal, mas nunca vi alguém tão feliz com tão pouco. E olha que, no fundo, a cidade bem que surpreendeu. Um lugar muito bonitinho no meio do Canadá. Nada que se compare a Toronto, claro, mas ainda assim muito marcante. 

Completando as viagens, em novembro, mais uma chance de conhecer um ponto turístico a trabalho. Viajamos para Foz do Iguaçu e pudemos conhecer de perto uma das maravilhas deste país, as Cataratas. Claro que não há uma infraestrutura excelente como as do Niagara, mas a natureza dá de dez na colega americana/canadense. É de encher o coração perceber como Deus foi capaz de criar coisas tão lindas e perfeitas. Acho que aquelas quedas nunca mais vão sair da minha memória...

No capítulo de coisas boas eu ainda preciso somar a reaproximação com amigos de longa data, mais encontros com as minhas irmãs de alma (que não importa o que aconteça sempre serão minhas) e o tão (ou nem tanto assim) esperado reencontro de dez anos de formatura do colégio. Mais uma meia culpa, eu confesso. Mesmo dez anos depois eu não consegui ser "superior" e cumprimentar aquelas que tanto zombaram de mim aos 16, 17 anos. Desculpe mundo, mas eu realmente não sinto nada por elas e não acho que eu deva fingir. Prefiro continuar sendo eu, sincera até a última gota, ainda que isso me traga muitos problemas. 

À parte disso, esse reencontro fez meu coração doer por outro motivo. Naquele ambiente onde eu vivi tanta coisa boa (e tanta coisa ruim, como o bullying, por exemplo), eu assisti de novo o mesmo filme com outros personagens. Acho que aquele colégio sempre vai me deixar com o coração apertado nesse quesito...Se bem que a culpa é minha (vamos lá amigos, mais uma meta para 2016), eu deveria aprender a falar as coisas que eu sinto. Na minha cabeça as pessoas são tipo mães Dinás e elas conseguem adivinhar, mas não é assim. Falei depois da hora, falei e fui levada na brincadeira...falei e fiquei sozinha de novo. Palmas para mim! Que no ano que desponta eu possa aprender a não deixar o bonde passar quando ele estiver ameaçando parar na minha porta, minha gente!

2015 teve muita coisa ruim também, é claro. Mas eu aprendi que coisas ruins devem ser esquecidas, enterradas no passado e daqui para frente é isso que eu quero fazer. Chega de ficar remoendo por anos a fio o que aconteceu, o que me machucou, quem me machucou...que vivam todos! Que sejam felizes todos. Eu só quero viver a minha vida como eu acho que devo, com quem eu amo, aonde eu estiver a fim e ser muito, muito, muito feliz porque eu mereço. Ah, como eu mereço. Todos nós merecemos...

Por isso aqui me despeço com a certeza de que 2016 será um presente mágico, um divisor de águas (mas sem lágrimas, por favor) recheado de saúde, amor, felicidade e com a chegada do meu príncipe encantado (ajuda ai Santo Antônio!). Um ano abençoado, um ano marcante e um ano repleto de crescimento. Feliz 2016! #vemcomtudo

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Até breve, Gisele!

Anote no calendário essa data: 15 de abril de 2015. Uma quarta-feira como outra qualquer ganhou os holofotes e virou história quando a über model Gisele Bündchen anunciou que seria este o dia de sua aposentadoria das passarelas. Terremoto no mundo da moda. E, agora, o que será de nós sem a musa das musas, Gisele?

O local escolhido para a despedida foi aquele onde a top fez sua estreia, a principal semana de moda do país, a SPFW. O desfile em questão, o da marca Colcci. Dezenas, milhares de pessoas apinhadas, disputando a tapa os seletos convites para assistir de perto o adeus da rainha. O assunto do dia era ela. Só dava ela! 

Se eu estava lá? Não dentro da sala, mas assistir do QG da imprensa não foi menos emocionante. Quem não se emocionaria com um fim triunfal como este? Modelos vestindo camisetas estampadas com o rosto da top preencheram a passarela e celebraram Gisele. Assim como o público, a ovacionaram, a aplaudiram e seguraram as lágrimas.  

A gaúcha foi o símbolo de uma nova era. Considerada o patinho feio da família, começou a carreira aos 14 anos quando foi descoberta por um olheiro em um shopping de sua cidade natal, Horizontina (RS). Veio para São Paulo tentar a vida e saiu vencedora do então, The Look of The Year, promovido pela Elite Models à época. Virou fenômeno!

Aos 17 anos era destaque nas passarelas de Alexandre McQueen, seu primeiro desfile internacional. Depois vieram Valentino, Zara, Bulgari, Versace, Ralph Lauren, Dolce &Gabana, e muitos outros. Todos queriam Gisele! Em 1999, mais um marco para a carreira: a modelo conquistou o cobiçado posto de angel da grife Victoria Secret's. Quem iria imagina que a menina magrela, aquela que homem nenhum queria na adolescência, se tornaria a musa dos sonhos eróticos de muita gente? O mundo da voltas!

Büdchen coleciona recordes. Já bateu a marca de mais de 500 capas de revista em todo mundo e, há oito anos, figura como a modelo mais bem paga do mercado. Ser Gisele, meu bem, não é para qualquer um.

O fato é que Gisele já nasceu estrela. Veio carregada de uma luz própria que poucos possuem. Ela tinha que brilhar e brilhou. Levou o nome do Brasil para o mundo, mostrou que as brasileiras sabem ser sexys, calou a boca de muita gente e se tornou rainha das passarelas, da mídia, do marketing e, porque não, do mundo.

E agora que os holofotes se apagaram, que ela deu a última passada em direção ao backstage fica um vazio, uma sensação estranha de saudade misturada com esperança. Ela já disse que iria abandonar as passarelas uma vez, lá atrás em 2001, mas voltou. Ressurgiu estonteante como só ela sabe ser em um desfile de Christian Dior em Paris. Por isso, fica aqui nosso pedido para que esse não seja o adeus definitivo de Gisele do catwalk. Façam figas, mandingas, orações a todos os santos, simpatias, mas ficar sem a modelo não dá. Ninguém pode substituir o olhar penetrante, o caminhar malemolente, o corpo de medidas perfeitas, o cabelo das ondas dos sonhos...

Um dia depois do fim só há uma coisa a dizer: até breve, Gisele!





domingo, 5 de abril de 2015

There's a heart that must be free to fly

Eu sou aquela que foi cortada em mil pedaços, perfuradas em todas as direções, mas que insiste e persiste. Resiste, feito aço por fora, mais mole que maria mole por dentro.

Sou aquela que ainda acredita mesmo quando diz que não. Que não confia nas pessoas certas, mas deposita uma vida nas erradas. Aquela que nunca ouviu um eu te amo. E que também não disse, porque não tem coragem para enfrentar a não reciprocidade.

Sou aquela que tem corpo de mulher, mas coração de menina. A idade no RG não é a mesma da minha cabeça. Ainda tenho medo e ainda tenho sonhos. Os mesmos sonhos bobos e infantis que me garantem que há um mundo ideal e um alguém perfeito.

Eu sou aquela que já sabe que não há príncipe, final feliz ou pote de ouro no fim do arco-íris, mas também sou aquela que quer fazer essas coisas existirem. Sou aquela que tenta, que não entende, que desiste, que não se entrega, que não sabe ser.

Sou aquela que espera alguém que vá me ajudar a me compreender. 

"Who is that girl I see
Staring straight back at me?
When will my reflection show
Who I am inside?"
(Reflection, Christina Aguilera)

quinta-feira, 2 de abril de 2015

TAG That’s true? 25 fatos sobre mim

Quem pensa que este blog morreu, está quase certo! Ando correndo tanto que o sono tem vencido a luta diária com a minha vontade de voltar a escrever. No entanto, recebi um convite muito bacana da minha amiga Mel Campo do Na Ponte Áerea e não tinha como recusá-lo. 
Hoje, vou responder uma TAG que eu achei muito da divertida: That’s true? 25 fatos sobre mim.
tag-thatstrue
Como funciona:
* Contar 25 fatos sobre mim, sendo 20 fatos verdadeiros e 5 falsos.
* Indicar 10 blogs para responder a TAG, onde cada blog vai ter 6 chances de adivinhar quais os 5 fatos falsos do blog que o indicou;
“Prêmio”: O blog que acertar os 5 fatos dentre os 6 que escolher, terão um post no blog que o indicou, dedicado exclusivamente ao seu blog (para ajudar a divulgar). Se você errar, é você quem terá que fazer um post para o blog que te indicou.
Sobre a resposta: Os blogs terão 1 semana para responder, e assim que todos responderem, o blog que indicou revelará quais são as suas 5 mentirinhas.
Motivo: Ajudar a divulgar o blog entre os leitores dos outros blogs, nos conhecermos um pouquinho mais e ter mais amizade entre os blogueiros.
Bom, a Mel é uma das minhas melhores amigas desde que eu me entendo por gente. Se eu errar vai ficar feio. Mas adivinhem? É MUITO óbvio que eu vou errar hahahahaha
As mentiras da Melzitcha são (ou melhor, o que eu lembro é):
3. Não sei se quero ter filhos
7. Eu era muito esportista: atletismo, vôlei, handball, ginástica olímpica…
11. Sou alérgica a várias coisas
12. Não bebo nada alcoólico
19. Não sou ciumenta
21. Já quebrei perna e braço quando eu era mais nova
Bueno, agora é a minha vez. O que é mentira sobre mim?:
1. Sou jornalista com diploma.
2. Trabalho na área desde que conclui a faculdade.
3. Amo gente!
4. Sofro de amores platônicos.
5. Minha série preferida é One Tree Hill.
6. Sempre fiz esportes, mas nunca fui boa neles.
7. Sou apaixonada por dança.
8. Meu sonho é morar em Los Angeles.
9. Escrever é minha terapia.
10. Torço para o Palmeiras.
11. Sou fã de rock.
12. Viciada em comida japonesa
13. Meu canal preferido é o Discovery ID
14. Gosto de ler
15. Meu filme favorito é O Diário de Uma Paixão
16. Odiei Nova Iorque
17. Nunca quebrei nenhuma parte do corpo
18. Amo melancia!
19. Tenho preguiça de fashionistas.
20. Canto mal, mas vivo cantando por ai
21. Música é um vício 24/7
22. John Mayer é meu ídolo mor.
23. Tenho quatro tatuagens
24. Quero me mudar do Brasil asap
25. Nunca namorei na vida
Para responder a TAG eu indico: