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sexta-feira, 25 de abril de 2008

Procura-se

Procura-se um amor. Um amor verdadeiro, um amor sincero, um amor de cinema, um amor de novela! Procura-se aquele amor de entrega, aquele amor despreocupado, desavergonhado...Procura-se por aquele que faça meu coração bater descompassado, que as minhas mãos suem e minhas pernas tremam! Alguém que seja irreverente, diferente e exatamente igual a todos os outros. Procura-se um tempero entre o cachorro e o galinha, entre o certiinho e aventureiro, entre o deus e feio. Procura-se um alguém normal com qualidades e defeitos, com manias, com ciúme, com problemas...alguém que seja igual a miim! Procura-se um porto seguro, um amor q proteja, um alguém q me cuide, que me bajule...Alguém que se lembre das datas especiais, do primeiro beijo, do meu nome do meio, do dia do casamento, do dia do aniversário! Que preste atenção nos meus desejos, que queira ouvir meus sonhos e ir realizá-los comigo. Que me ouça quando eu preciso, me abraçe e me beije e em silêncio, só com um olhar, me faça esquecer o mundo! Procura-se aquele que vai caber exatamente na miinha metade, que vai mais cedo ou mais tarde...procura-se aquele que me ame e que seja capaz de fazer por miim tudo aquilo que nenhum outro faria. Alguém que compartilhe, que seja fiel, que seja MEU, que seja leal, que seja engraçado, que seja desajeitado...Nem alto, nem baixo, mais amável. Que tenha voz de veludo, que se faça de surdo quando eu falar o que não devo! Que não me magooe, que me tome por completo, que me enlouqueça na cama, que me arrepie, que me elogie, que fale besteiras ao pé do meu ouvido. Procura-se aquele sujeito completamente imperfeito, que se tornará perfeito quando encontrar meu coração!

quinta-feira, 24 de abril de 2008

De porque as pessoas amam...

Porque as pessoas amam? Essa é uma das dúvidas mais cruéis da sociedade contemporânea, ou seria, o que as pessoas amam?

Há algum tempo, estamos observando uma grande e ingrata inversão de valores na sociedade contemporânea. Quando tínhamos tudo para evoluir, resolvemos, como bons seres humanos, retroceder alguns passos, aliás muitos passos.

Se por um lado conquistamos a lua, desenvolvemos novos rémedios, desvendamos a cadeia de DNA e passamos anos discutindo a paz mundial e a pobreza, por outro perdemos completamente a noção de um simples sentimento: o amor.

Nunca na história se ouviu falar tanto em ódio ou tanto na banalização do amor como hoje em dia. Sabe aquela coisa de você olhar para alguém e dizer: - Nossa! Achei alguém para amar? Pois é estamos quase vivendo um leilão de corações e um festival de "te amos" como se fossem moedinhas de 10 centavos, daquelas que você tem muitas e não vê a hora de descartar.

Será que as pessoas não conseguem perceber a força de um amor? Você ama alguém não pelo que ela ou ele tem, mas pelo que ele é! Você ama alguém pelo mínimo, pelo pouco, pelo que só você vê e ninguém mais! Você só diz eu te amo para quem faça seu coração disparar, sua mao gelar e seu corpo todinho estremecer como se você não fosse mais o dono dele.

Você só diz eu te amo, porque você não consegue olhar para aquela pessoa e dizer algo diferente disso, você só diz eu te amo quando, e se, entregar-se de verdade.