Manuel Bandeira, em sua beleza poética, disse que iria para Pasárgada. Ela, em sua falta de poesia, disse mesmo que ia para o Alasca. Arrumou as malas e colocou-se na estrada. Caminhou lentamente por entre ruas e avenidas. Conheceu outros rostos, outros hábitos e outras culturas. Se jogou contra o novo mundo de possibilidades que se abriam a sua frente. Entrou de cabeça em jogos de amores, em amizades passageiras e em cenas de um filme repetido. Era só uma fantasia de que as coisas podiam mudar se estivesse longe. Tudo era igual, mas ela não percebia. O simples fato de estar em outro universo dava a ela uma injeção de ânimo e de coragem. Precisou sair de si e ir para bem longe para voltar a si e entender que não há lugar melhor no mundo do que o dela.
2 comentários:
Ai que post lindo!!!!Amei!!
ESsa é a prova que fugir nunca é a melhor solução!
bjos
Ai, que máximo *-* Nossa, ficou mara, mesmo! Aliás, Manuel Bandeira e suas palavras acalentadoras, não? Mas que homem completo!
Arrasou, Tay *_*
Beijo, te amo <3
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