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sexta-feira, 26 de junho de 2009

Quem é rei, nunca perde a majestade!

Rico, famoso, poderoso, The King of Pop. Iniciou a carreira aos cinco anos e, ainda criança, experimetou o sabor da fama. Gostou! O tempo passou e ele cresceu. Será que cresceu mesmo? Cinquenta anos, mas ainda era um menino. Tinha um rancho que era seu refúgio, sua terra do nunca. Um lugar onde os sonhos que o roubaram, apareciam de novo. Ele era frágil. Tão frágil quanto um cachorro sem dono, quanto um bebê sem colo de mãe. Enquanto todos envelheciam, ele só queria viver o que lhe fora tolido quando ainda nem sabia direito o que queria ser. Quando não sabia ainda quem queria ser. Ele nasceu negro, mas queria ser branco. Era artisticamente fantástico, dono de uma voz e de uma atitude de palco invejável. Era psicologicamente debilitado, emocionalmente confuso. Era uma mistura de sensações, de emoções...nem ele sabia ao certo o que era, o potencial que tinha. Ele sabia que tinha medo. Medo de ser esquecido, de ser guardado no amário da velhice. Era fã de Peter Pan, uma criança que não queria crescer. Queria ter parado o tempo. Queria ser congelado quando morresse. Ele tinha tanta vida pela frente, tantos sonhos e sabe-se lá tantas vontades que não pode realizar. Ia voltar aos palcos, se despedir dignamente dos milhares de fãs ao redor do mundo e não conseguiu. Saiu de cena sem a chance do adeus mitológico. Viu os holofotes se apagarem antes do fim do ato. Deixou tudo para trás. Pelo menos deixou os problemas, as dores e o fracasso que lhe perseguiam. Teve o canto silenciado da noite para o dia e também silenciou o mundo. Deixou seus fãs, deixou a música, deixou um legado. Agora é mais um nome na estrela da fama e mais uma estrela que vai brilhar em outros palcos. Descanse em paz Michael Jackson.

* ps. Eu disse que não me renderia a onda poser de tripudiar sobre a morte do mito Michael Jackson, mas estou tão engasgada com a cultura mundana que não resisti. Quando o cara mais precisava de ajuda, não teve um puto de um canal de TV que foi estender a mão. Eram críticas e mais críticas sobre ele. Basta Sir Jackson morrer para voltar a ser endeusado pela mídia. Tem coisa mais ridícula? Ele era um astro e ,por mais que tivesse suas quedas, merecia ser tratado o tempo inteiro como um.

4 comentários:

Lua Primavera disse...

Verdade, há muito tempo não se falava de Michael Jackson a não ser para divulgar escandâlos, mas depois que ele morreu só o que se vê na tv são programas sobre ele. Enfim, ele foi rei e sempre vai ser.
:*

Sâmia Moraes disse...

adorei seu blog meu bem ;]
gosto muito das meninas do TDB, sempre leio com muita atenção os textos de todas vocês! :*

anne. disse...

tem um premio para volse lá no meu blog, passa lá !

Fogo no Briôco disse...

Concordo com tudo, principalmente com o PS. Seu blog ta cada vez melhor, parabens!!!!

BJ