Dos ataques de loucura, dos puxões de orelha, dos conselhos, das dicas amorosas, das risadas de doer a barriga, das longas horas de conversa depois das aulas, do apoio aos meus sonhos, dos ensinamentos da vida e, principalmente, da amizade. Nunca vou esquecer da cara de louco e do jeito brincalhão, do César que deu aula de história para a minha turma da sétima série ao terceiro ano do Ensino Médio. Das ajudas dele quando eu mais precisava. Fosse para me ouvir por hooooras sobre a minha paixão platônica por outro aluno da turma, para me dar forças quando decidi seguir o jornalismo ou para me incetivar a atuar. Era ele também o responsável por um puxões de orelhas para que eu fosse menos reclamona, menos autoritária e visse as coisas além do meu umbigo. Nunca vou esquecer daquele primeiro dia no terceiro ano, com o novo professor de matemática, Laércio. Eu que sempre odiei números, logo torci o nariz e já achei que ele seria mais um chato a tentar me convencer que aquela matéria era minimamente legal. Eu estava errada. Com um jeito irreverente ele me fez entender sim os números, mas concordava comigo quando eu dizia que não iria usar a matemática pra nada. Fazia piada pra me animar quando eu estava mal e me dava conselhos que eu vou levar comigo por onde eu estiver. Não foram poucos os professores que passaram por mim durante a minha vida escolar. Uns que nem me lembro o rosto ou o nome, outros que me fizeram odiá-los e alguns poucos que me marcaram e me ensinaram lições que vão muito além das paredes da sala de aula e das questões do vestibular. Para estes mestres, eu só tenho uma coisa a dizer: Muito Obrigada!
*Pauta para o TDB: Ao mestre com carinho