Pages

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Até breve, Gisele!

Anote no calendário essa data: 15 de abril de 2015. Uma quarta-feira como outra qualquer ganhou os holofotes e virou história quando a über model Gisele Bündchen anunciou que seria este o dia de sua aposentadoria das passarelas. Terremoto no mundo da moda. E, agora, o que será de nós sem a musa das musas, Gisele?

O local escolhido para a despedida foi aquele onde a top fez sua estreia, a principal semana de moda do país, a SPFW. O desfile em questão, o da marca Colcci. Dezenas, milhares de pessoas apinhadas, disputando a tapa os seletos convites para assistir de perto o adeus da rainha. O assunto do dia era ela. Só dava ela! 

Se eu estava lá? Não dentro da sala, mas assistir do QG da imprensa não foi menos emocionante. Quem não se emocionaria com um fim triunfal como este? Modelos vestindo camisetas estampadas com o rosto da top preencheram a passarela e celebraram Gisele. Assim como o público, a ovacionaram, a aplaudiram e seguraram as lágrimas.  

A gaúcha foi o símbolo de uma nova era. Considerada o patinho feio da família, começou a carreira aos 14 anos quando foi descoberta por um olheiro em um shopping de sua cidade natal, Horizontina (RS). Veio para São Paulo tentar a vida e saiu vencedora do então, The Look of The Year, promovido pela Elite Models à época. Virou fenômeno!

Aos 17 anos era destaque nas passarelas de Alexandre McQueen, seu primeiro desfile internacional. Depois vieram Valentino, Zara, Bulgari, Versace, Ralph Lauren, Dolce &Gabana, e muitos outros. Todos queriam Gisele! Em 1999, mais um marco para a carreira: a modelo conquistou o cobiçado posto de angel da grife Victoria Secret's. Quem iria imagina que a menina magrela, aquela que homem nenhum queria na adolescência, se tornaria a musa dos sonhos eróticos de muita gente? O mundo da voltas!

Büdchen coleciona recordes. Já bateu a marca de mais de 500 capas de revista em todo mundo e, há oito anos, figura como a modelo mais bem paga do mercado. Ser Gisele, meu bem, não é para qualquer um.

O fato é que Gisele já nasceu estrela. Veio carregada de uma luz própria que poucos possuem. Ela tinha que brilhar e brilhou. Levou o nome do Brasil para o mundo, mostrou que as brasileiras sabem ser sexys, calou a boca de muita gente e se tornou rainha das passarelas, da mídia, do marketing e, porque não, do mundo.

E agora que os holofotes se apagaram, que ela deu a última passada em direção ao backstage fica um vazio, uma sensação estranha de saudade misturada com esperança. Ela já disse que iria abandonar as passarelas uma vez, lá atrás em 2001, mas voltou. Ressurgiu estonteante como só ela sabe ser em um desfile de Christian Dior em Paris. Por isso, fica aqui nosso pedido para que esse não seja o adeus definitivo de Gisele do catwalk. Façam figas, mandingas, orações a todos os santos, simpatias, mas ficar sem a modelo não dá. Ninguém pode substituir o olhar penetrante, o caminhar malemolente, o corpo de medidas perfeitas, o cabelo das ondas dos sonhos...

Um dia depois do fim só há uma coisa a dizer: até breve, Gisele!





domingo, 5 de abril de 2015

There's a heart that must be free to fly

Eu sou aquela que foi cortada em mil pedaços, perfuradas em todas as direções, mas que insiste e persiste. Resiste, feito aço por fora, mais mole que maria mole por dentro.

Sou aquela que ainda acredita mesmo quando diz que não. Que não confia nas pessoas certas, mas deposita uma vida nas erradas. Aquela que nunca ouviu um eu te amo. E que também não disse, porque não tem coragem para enfrentar a não reciprocidade.

Sou aquela que tem corpo de mulher, mas coração de menina. A idade no RG não é a mesma da minha cabeça. Ainda tenho medo e ainda tenho sonhos. Os mesmos sonhos bobos e infantis que me garantem que há um mundo ideal e um alguém perfeito.

Eu sou aquela que já sabe que não há príncipe, final feliz ou pote de ouro no fim do arco-íris, mas também sou aquela que quer fazer essas coisas existirem. Sou aquela que tenta, que não entende, que desiste, que não se entrega, que não sabe ser.

Sou aquela que espera alguém que vá me ajudar a me compreender. 

"Who is that girl I see
Staring straight back at me?
When will my reflection show
Who I am inside?"
(Reflection, Christina Aguilera)

quinta-feira, 2 de abril de 2015

TAG That’s true? 25 fatos sobre mim

Quem pensa que este blog morreu, está quase certo! Ando correndo tanto que o sono tem vencido a luta diária com a minha vontade de voltar a escrever. No entanto, recebi um convite muito bacana da minha amiga Mel Campo do Na Ponte Áerea e não tinha como recusá-lo. 
Hoje, vou responder uma TAG que eu achei muito da divertida: That’s true? 25 fatos sobre mim.
tag-thatstrue
Como funciona:
* Contar 25 fatos sobre mim, sendo 20 fatos verdadeiros e 5 falsos.
* Indicar 10 blogs para responder a TAG, onde cada blog vai ter 6 chances de adivinhar quais os 5 fatos falsos do blog que o indicou;
“Prêmio”: O blog que acertar os 5 fatos dentre os 6 que escolher, terão um post no blog que o indicou, dedicado exclusivamente ao seu blog (para ajudar a divulgar). Se você errar, é você quem terá que fazer um post para o blog que te indicou.
Sobre a resposta: Os blogs terão 1 semana para responder, e assim que todos responderem, o blog que indicou revelará quais são as suas 5 mentirinhas.
Motivo: Ajudar a divulgar o blog entre os leitores dos outros blogs, nos conhecermos um pouquinho mais e ter mais amizade entre os blogueiros.
Bom, a Mel é uma das minhas melhores amigas desde que eu me entendo por gente. Se eu errar vai ficar feio. Mas adivinhem? É MUITO óbvio que eu vou errar hahahahaha
As mentiras da Melzitcha são (ou melhor, o que eu lembro é):
3. Não sei se quero ter filhos
7. Eu era muito esportista: atletismo, vôlei, handball, ginástica olímpica…
11. Sou alérgica a várias coisas
12. Não bebo nada alcoólico
19. Não sou ciumenta
21. Já quebrei perna e braço quando eu era mais nova
Bueno, agora é a minha vez. O que é mentira sobre mim?:
1. Sou jornalista com diploma.
2. Trabalho na área desde que conclui a faculdade.
3. Amo gente!
4. Sofro de amores platônicos.
5. Minha série preferida é One Tree Hill.
6. Sempre fiz esportes, mas nunca fui boa neles.
7. Sou apaixonada por dança.
8. Meu sonho é morar em Los Angeles.
9. Escrever é minha terapia.
10. Torço para o Palmeiras.
11. Sou fã de rock.
12. Viciada em comida japonesa
13. Meu canal preferido é o Discovery ID
14. Gosto de ler
15. Meu filme favorito é O Diário de Uma Paixão
16. Odiei Nova Iorque
17. Nunca quebrei nenhuma parte do corpo
18. Amo melancia!
19. Tenho preguiça de fashionistas.
20. Canto mal, mas vivo cantando por ai
21. Música é um vício 24/7
22. John Mayer é meu ídolo mor.
23. Tenho quatro tatuagens
24. Quero me mudar do Brasil asap
25. Nunca namorei na vida
Para responder a TAG eu indico:

quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

What Are You Waiting For?


Logo ali na esquina tem um novo ano chegando. Com ele, novas esperanças, novos sonhos e novas chances para escolher caminhos. E eu não vejo a hora dele chegar! 

Eu não tive um 2014 fácil. O que não significa que meu ano foi de todo ruim. Nos primeiros dias de vida ele prometia ser diferente. Eu acreditei que, finalmente, minha panela poderia encontrar sua tampa, mas é claro que isso não aconteceu. Eu acreditei em uma possibilidade inexistente e me decepcionei. Tanto que no amor o ano só degringolou dai para frente. Aliás, acho que não houve amor em SP no meu caso. Mais 365 dias sozinha. 

Se o coração não andou muito bem, a saúde tão pouco. Ganhei a companhia de enjoos que continuam comigo e, veja só, mesmo me virando do avesso, ninguém descobre o que é. Na verdade, reza a lenda de que seja tudo emocional, e eu não duvido nem um pouco disso. Se 2014 pode me deixar uma lição é essa: preciso parar de negligenciar meus sentimentos e acreditar um pouco mais em mim. Minha cabeça tem uma facilidade extrema para absorver o que é ruim, a negatividade, e sempre ativar esse cantinho quando algo acontece. Sou apegada ao medo nas suas mais variadas formas e preciso mudar isso.

O ano também não foi bom para as amizades. Mas as dores foram tantas e tão profundas que eu decidi esquecer disso. Só quero comigo quem gosta de mim, quem me quer bem e quem me faz bem. Chega de ser a segunda opção.

No trabalho as coisas saíram um pouco melhores. Tive uma chance de mudar tudo, mas escolhi ficar. E eu não me arrependo. Não era a hora e nem o caminho certo para mim e hoje eu tenho a certeza disso. Sobre as férias eu não poderia ter passado um tempo melhor. Voltei para o meu lar de coração: Los Angeles. Como foi bom reencontrar aquele espaço onde eu me sinto tão bem e tão pertencente. Para não repetir a viagem como em 2012, houve espaço para conhecer a Disney. E aqui cabe uma correção: eu encontrei o amor da minha vida hahahaha Captain America, I will be back someday! À parte dos meus romances platônicos, neste ano conheci São Francisco e um lugarzinho muito especial chamado Santa Bárbara. Califórnia me surpreendendo mais e mais a cada novo encontro.

Neste ano não realizei o sonho de abraçar o James de novo, mas consegui assistir ao One Direction ao vivo pela primeira vez e foi ótimo. Me senti como uma adolescente apaixonada vendo sua banda favorita. O melhor de tudo foi que ainda ganhei a cobertura pelo Omelete e tive meu texto publicado para o mundo inteiro ver, com direito a home e tudo. Se você perdeu, confira aqui: One Direction em São Paulo

Enfim, num balanço geral, o ano teve seus percalços, mas teve muita coisa boa. Só isso que levo para vida, o que aprendi, o que houve de maravilhoso. Para 2015 eu espero que tudo de bom se repita e se multiplique. Que seja um ano especial para mim, para os que me cercam e para todos. Um ano de mudanças e de muita, muita, muita felicidade!

Feliz 2015!
Happy 2015!
Bonne année!
Feliz año nuevo! 


sábado, 15 de novembro de 2014

What page you're on

Ainda estou tentando entender o que aconteceu, ou melhor, o que não aconteceu. Quer dizer, eu devo confessar que aconteceu, milhões e milhões de vezes na minha mente. Mas, agora, eu tenho certeza absoluta de que só nela e em outro lugar nenhum. E eu me pergunto de quem foi a culpa. Foi minha? Foi sua? Foi de nós dois ou de ninguém? 

Eu não sei o que se passou na minha cabeça, tão pouco na sua. Já dizia a canção "eu costumava pensar que um dia ia contar a história de nós", mas não há história. Nunca terá. Porque você nunca será e eu nunca serei. Nós nunca seremos capazes de traduzir em palavras, um para o outro, o que foi, o que poderia ter sido ou o que nunca era para ser. Nós somos assim. Ponto final. Próximo capítulo. 

A simple complication, miscommunication
Has lead to fallout
Too many things that I wish you knew
So when your wall's up I can't break through
(Story of Us, Taylor Swift)