Semana de moda do Rio de Janeiro a todo vapor. Milhões e milhões sendo movimentados na economia do país. Gente bonita, chique e elegante transitando pelo Pier Mauá e enchendo os olhos dos telespectadores ávidos pelas novidades e tendências para o próximo inverno. Mas será que alguma dessas pessoas tem realmente noção do que acontece no B-side desse evento?
São horas, dias, meses de preparação para um desfile que não dura nem dez minutos. Uma injeção de adrenalina em nível máximo e o estresse tomando conta cem por cento do tempo. Não há espaço para erros nesse evento. Nada pode estar fora do lugar. Quando apagam-se as luzes e entra a trilha sonora é a hora das roupas brilharem na passarela e deslumbrarem os críticos e, claro, os clientes.
Em minha segunda passagem pelo Fashion Rio posso afirmar que todo o glamour fica lá fora, a partir do momento que se pisa no backstage da marca. Ali é hora de suar a camisa e se doar por inteiro. O estilista precisa dar os últimos ajustes, se concentrar e se organizar. Os assistentes precisam estar a postos para ajudar nisso tudo e, nós, os assessores, precisamos ter sangue frio para coordenar os jornalistas afoitos pela melhor foto e pela melhor entrevista.
Trabalhei duro. Foram doze horas de pé, correndo pra cima e pra baixo. Me virei sozinha em uma confusão de lugares numa sala com a planta mudada cinco minutos antes do desfile acontecer. Tive que enfrentar chilique de jornalista que se acha melhor que os outros e lidar com aqueles que tem renome suficiante para me colocar no chinelo. Foi díficil segurar o choro na hora do desespero. Ou melhor, foi difícil segurá-lo na hora das palavras atravessadas. Exigiu esforço sob-humano aguentar a dor nas pernas e nos pés e caminhar com um sorriso no rosto, cumprimentando a todos e cumprindo a agenda do contrato. Obrigação é obrigação.
Mas mesmo esgotada até a última gota, a satisfação do trabalho bem feito é maior que tudo. Ler as críticas hoje durante todo o dia e ver que o desfile emocionou e que o estilista, mais uma vez, foi a base do evento deixa qualquer um com envaidecido. Ainda mais alguém que esteve ali, por trás de tudo, acompanhando cada passo e se entregando para que tudo acontecesse. Pois é, mais uma vez valeu a correria!
Trabalhei duro. Foram doze horas de pé, correndo pra cima e pra baixo. Me virei sozinha em uma confusão de lugares numa sala com a planta mudada cinco minutos antes do desfile acontecer. Tive que enfrentar chilique de jornalista que se acha melhor que os outros e lidar com aqueles que tem renome suficiante para me colocar no chinelo. Foi díficil segurar o choro na hora do desespero. Ou melhor, foi difícil segurá-lo na hora das palavras atravessadas. Exigiu esforço sob-humano aguentar a dor nas pernas e nos pés e caminhar com um sorriso no rosto, cumprimentando a todos e cumprindo a agenda do contrato. Obrigação é obrigação.
Mas mesmo esgotada até a última gota, a satisfação do trabalho bem feito é maior que tudo. Ler as críticas hoje durante todo o dia e ver que o desfile emocionou e que o estilista, mais uma vez, foi a base do evento deixa qualquer um com envaidecido. Ainda mais alguém que esteve ali, por trás de tudo, acompanhando cada passo e se entregando para que tudo acontecesse. Pois é, mais uma vez valeu a correria!
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Primeiro post de 2010. Ihuuu. Pena que, mal começou o ano e eu já estou com os comentários atrasados. Mas tudo bem vou dar conta deles logo, logo. Vou tentar atualizar esse blog ao menos uma vez por semana e prometo que, assim, não vou atrasá-los tanto. Obrigada pelo carinho *-*
2 comentários:
Taay *-* AI, o Fashion Rio deve ser um sonho *-* Meu sonho era ir uma vez que fosse. O esplendor de pisar ali e se inteirar de tudo quanto é tendência é maravilhoso *-*
Um beijo :*
Aii, tu também foi, gente? que lindo *-*
Eu fui ontem e hoje. Tô pensando seriamente se vou amanha. Porque tá um calor mil e parece que o espaço não vai dar pra toda aquela gente. Prefiro muito mais a época que era da Marina da Glória junto com o fashion business.
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