Porque, no fim do dia, o que a gente quer mesmo é ser feliz. Vem com tudo, 2018!!!
All these little things
domingo, 31 de dezembro de 2017
sábado, 31 de dezembro de 2016
Let them know who we are in our choices
Esse ano não vai ter textão. Não porque muitas coisas, boas e ruins, não tenham acontecido. Mas porque eu quero deixar 2016 para trás. O ano, que começou me derrubando, teve surpresas gratificantes, é claro. E teve muito, mas muito aprendizado. Num resumo rápido aprendi que, às vezes, as pessoas mentem para você. Não porque elas não confiem em você, mas porque elas não confiam nelas mesmas.
Descobri, ainda, que aqueles que dizem que têm "boas vibrações" só te desejam o mal. Querem te ver pelas costas. Percebi que o que parece ser quase nunca é. Por outro lado, vi o amor florescer, mesmo que não para mim, pode ver como ele deixa as pessoas felizes, sorridentes e leves. Aliás, ver meus amigos com essa leveza fez de mim uma pessoa mais leve também.
Em 2016 eu descobri o que era sentir medo. Medo mesmo, desse de doer até os ossos. Mas soube que a frase "vai com medo mesmo" é muito verdadeira. Eu fui e deu certo. Pelo menos eu acho que deu. Estou aqui pronta para outra. Para mais uma, para mais um ano, para tudo de novo e outra vez.
Que nesse ano que se inicia eu possa multiplicar os bons momentos, aproveitar mais o meu tempo, meus amigos e minha família. Que a maldade, a inveja e as coisas ruins fiquem para trás e não sejam capazes de me atingir. Que a fé, não a sorte, me leve para onde eu quiser e para onde eu tiver que estar.
Obrigada por tudo 2016. Vem com tudo 2017! #blessed
sexta-feira, 27 de maio de 2016
Never mind, I'll find someone like you
Fiquei sabendo que você vai casar. Eu não fui atrás, mas me contaram. Me disseram também que você parece feliz, tão realizado quanto nunca. Será mesmo? Queria dizer que isso não me importa. Em nada. Nem um pouquinho. Mas me importa sim e me afeta também. É que, no fim das contas, a sua vida mudou e eu passei. Passei sem nem ter o direito de saber o que realmente aconteceu. Fiquei aqui sem entender o que a gente teve. Ou melhor, o que a gente ensaiou ter e nunca teve.
Fiquei sabendo que você vai casar. Eu não sei se amanhã, depois, em 2017 ou 2032. Mas eu achei que ia ser comigo. Eu achei que depois de tanto tempo, encontros e desencontros, era comigo que você ia ficar. Era finalmente a nossa hora, a nossa chance de escrever uma história. Eu, você, dois filhos e um cachorro. Mas também podia ser um coelho, um gato, 15 filhos, um time de futebol inteiro. Nada disso.
Fiquei sabendo que você vai casar e quando a vi entendi o que tinha de errado. Não era eu. Aliás, era sim. É que, no fundo, eu nunca fui a pessoa certa para você e nem você para mim. E apesar de ela parecer um pequeno protótipo meu em várias coisas, ela nunca será. E eu nunca serei. Nunca serei ela e nem sua. Você sempre será dela e não meu. Eu, com meu jeito torto, jamais seria capaz de mudar por você. Mudar de time, de gostos, de vida, de música, de vibe. Nem por você e nem por ninguém. Porque quem vai me merecer, certamente, vai me querer assim. E talvez seja por isso que você a quis e não a mim. Porque ela já veio pronta, moldada em um encaixe perfeito para você. Enquanto eu, com minhas rebarbas e meus cantinhos quebrados, não cabia mais em nenhuma parte da sua vida.
Fiquei sabendo que você vai casar e eu, eu só quero que você seja muito feliz!
"I heard that you're settled down
That you found a girl and you're married now
I heard that your dreams came true
Guess she gave you things I didn't give to you"
(Someone Like You, Adele)
quinta-feira, 31 de dezembro de 2015
You're gonna hear me roar!
Faltando poucas horas para começar 2016 eu estava tentando lembrar como foi o início de 2015. Não por nada, mas eu tenho para mim que entrei este ano chorando. Eu acho que estava com uma das minhas super crises de carências e de "nada dá certo na minha vida", motivo pelo qual muita coisa não deve ter dado mesmo. Aliás, essa é uma das metas (que já deve ter sido meta nos últimos 27 anos, mas não custa tentar de novo) para o ano que segue: ser mais "positive vibrations" e menos "Maria del Barrio soy".
Mas vamos ao que interessa. Apesar do ano iniciado com um rio de lágrimas, 2015 teve muitos momentos bons para entrarem na história. Em junho fui parar em Cannes, um lugar lindo, chique e muito quente. Estive lá para acompanhar de perto o Cannes Lions e só posso dizer que foi uma experiência única. Andei por espaços que jamais achei que iria. Conheci algumas pessoas incríveis e aproveitei muito para ganhar mais conteúdo. De lá, no fim de semana de folga, ainda deu para esticar para Nice e Grace, dois pedacinhos de França tão simpáticos e convidativos que eu quase despertei a vontade de ficar por lá mesmo.
Dois meses mais tarde foi a vez de realizar um sonho. Mas não um sonho próprio. Aos 60 anos minha mãe, finalmente, conseguiu viajar para fora do país e coube a mim proporcionar essa realização. Tudo bem que foram só cinco dias, pois era o que o dinheiro dava. Tudo bem que foi Montreal, mas nunca vi alguém tão feliz com tão pouco. E olha que, no fundo, a cidade bem que surpreendeu. Um lugar muito bonitinho no meio do Canadá. Nada que se compare a Toronto, claro, mas ainda assim muito marcante.
Completando as viagens, em novembro, mais uma chance de conhecer um ponto turístico a trabalho. Viajamos para Foz do Iguaçu e pudemos conhecer de perto uma das maravilhas deste país, as Cataratas. Claro que não há uma infraestrutura excelente como as do Niagara, mas a natureza dá de dez na colega americana/canadense. É de encher o coração perceber como Deus foi capaz de criar coisas tão lindas e perfeitas. Acho que aquelas quedas nunca mais vão sair da minha memória...
No capítulo de coisas boas eu ainda preciso somar a reaproximação com amigos de longa data, mais encontros com as minhas irmãs de alma (que não importa o que aconteça sempre serão minhas) e o tão (ou nem tanto assim) esperado reencontro de dez anos de formatura do colégio. Mais uma meia culpa, eu confesso. Mesmo dez anos depois eu não consegui ser "superior" e cumprimentar aquelas que tanto zombaram de mim aos 16, 17 anos. Desculpe mundo, mas eu realmente não sinto nada por elas e não acho que eu deva fingir. Prefiro continuar sendo eu, sincera até a última gota, ainda que isso me traga muitos problemas.
À parte disso, esse reencontro fez meu coração doer por outro motivo. Naquele ambiente onde eu vivi tanta coisa boa (e tanta coisa ruim, como o bullying, por exemplo), eu assisti de novo o mesmo filme com outros personagens. Acho que aquele colégio sempre vai me deixar com o coração apertado nesse quesito...Se bem que a culpa é minha (vamos lá amigos, mais uma meta para 2016), eu deveria aprender a falar as coisas que eu sinto. Na minha cabeça as pessoas são tipo mães Dinás e elas conseguem adivinhar, mas não é assim. Falei depois da hora, falei e fui levada na brincadeira...falei e fiquei sozinha de novo. Palmas para mim! Que no ano que desponta eu possa aprender a não deixar o bonde passar quando ele estiver ameaçando parar na minha porta, minha gente!
2015 teve muita coisa ruim também, é claro. Mas eu aprendi que coisas ruins devem ser esquecidas, enterradas no passado e daqui para frente é isso que eu quero fazer. Chega de ficar remoendo por anos a fio o que aconteceu, o que me machucou, quem me machucou...que vivam todos! Que sejam felizes todos. Eu só quero viver a minha vida como eu acho que devo, com quem eu amo, aonde eu estiver a fim e ser muito, muito, muito feliz porque eu mereço. Ah, como eu mereço. Todos nós merecemos...
Por isso aqui me despeço com a certeza de que 2016 será um presente mágico, um divisor de águas (mas sem lágrimas, por favor) recheado de saúde, amor, felicidade e com a chegada do meu príncipe encantado (ajuda ai Santo Antônio!). Um ano abençoado, um ano marcante e um ano repleto de crescimento. Feliz 2016! #vemcomtudo
quinta-feira, 16 de abril de 2015
Até breve, Gisele!
Anote no calendário essa data: 15 de abril de 2015. Uma quarta-feira como outra qualquer ganhou os holofotes e virou história quando a über model Gisele Bündchen anunciou que seria este o dia de sua aposentadoria das passarelas. Terremoto no mundo da moda. E, agora, o que será de nós sem a musa das musas, Gisele?
O local escolhido para a despedida foi aquele onde a top fez sua estreia, a principal semana de moda do país, a SPFW. O desfile em questão, o da marca Colcci. Dezenas, milhares de pessoas apinhadas, disputando a tapa os seletos convites para assistir de perto o adeus da rainha. O assunto do dia era ela. Só dava ela!
Se eu estava lá? Não dentro da sala, mas assistir do QG da imprensa não foi menos emocionante. Quem não se emocionaria com um fim triunfal como este? Modelos vestindo camisetas estampadas com o rosto da top preencheram a passarela e celebraram Gisele. Assim como o público, a ovacionaram, a aplaudiram e seguraram as lágrimas.
A gaúcha foi o símbolo de uma nova era. Considerada o patinho feio da família, começou a carreira aos 14 anos quando foi descoberta por um olheiro em um shopping de sua cidade natal, Horizontina (RS). Veio para São Paulo tentar a vida e saiu vencedora do então, The Look of The Year, promovido pela Elite Models à época. Virou fenômeno!
Aos 17 anos era destaque nas passarelas de Alexandre McQueen, seu primeiro desfile internacional. Depois vieram Valentino, Zara, Bulgari, Versace, Ralph Lauren, Dolce &Gabana, e muitos outros. Todos queriam Gisele! Em 1999, mais um marco para a carreira: a modelo conquistou o cobiçado posto de angel da grife Victoria Secret's. Quem iria imagina que a menina magrela, aquela que homem nenhum queria na adolescência, se tornaria a musa dos sonhos eróticos de muita gente? O mundo da voltas!
Büdchen coleciona recordes. Já bateu a marca de mais de 500 capas de revista em todo mundo e, há oito anos, figura como a modelo mais bem paga do mercado. Ser Gisele, meu bem, não é para qualquer um.
O fato é que Gisele já nasceu estrela. Veio carregada de uma luz própria que poucos possuem. Ela tinha que brilhar e brilhou. Levou o nome do Brasil para o mundo, mostrou que as brasileiras sabem ser sexys, calou a boca de muita gente e se tornou rainha das passarelas, da mídia, do marketing e, porque não, do mundo.
E agora que os holofotes se apagaram, que ela deu a última passada em direção ao backstage fica um vazio, uma sensação estranha de saudade misturada com esperança. Ela já disse que iria abandonar as passarelas uma vez, lá atrás em 2001, mas voltou. Ressurgiu estonteante como só ela sabe ser em um desfile de Christian Dior em Paris. Por isso, fica aqui nosso pedido para que esse não seja o adeus definitivo de Gisele do catwalk. Façam figas, mandingas, orações a todos os santos, simpatias, mas ficar sem a modelo não dá. Ninguém pode substituir o olhar penetrante, o caminhar malemolente, o corpo de medidas perfeitas, o cabelo das ondas dos sonhos...
Um dia depois do fim só há uma coisa a dizer: até breve, Gisele!
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