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segunda-feira, 29 de junho de 2009

Eu nunca vou esquecer...

Dos ataques de loucura, dos puxões de orelha, dos conselhos, das dicas amorosas, das risadas de doer a barriga, das longas horas de conversa depois das aulas, do apoio aos meus sonhos, dos ensinamentos da vida e, principalmente, da amizade. Nunca vou esquecer da cara de louco e do jeito brincalhão, do César que deu aula de história para a minha turma da sétima série ao terceiro ano do Ensino Médio. Das ajudas dele quando eu mais precisava. Fosse para me ouvir por hooooras sobre a minha paixão platônica por outro aluno da turma, para me dar forças quando decidi seguir o jornalismo ou para me incetivar a atuar. Era ele também o responsável por um puxões de orelhas para que eu fosse menos reclamona, menos autoritária e visse as coisas além do meu umbigo. Nunca vou esquecer daquele primeiro dia no terceiro ano, com o novo professor de matemática, Laércio. Eu que sempre odiei números, logo torci o nariz e já achei que ele seria mais um chato a tentar me convencer que aquela matéria era minimamente legal. Eu estava errada. Com um jeito irreverente ele me fez entender sim os números, mas concordava comigo quando eu dizia que não iria usar a matemática pra nada. Fazia piada pra me animar quando eu estava mal e me dava conselhos que eu vou levar comigo por onde eu estiver. Não foram poucos os professores que passaram por mim durante a minha vida escolar. Uns que nem me lembro o rosto ou o nome, outros que me fizeram odiá-los e alguns poucos que me marcaram e me ensinaram lições que vão muito além das paredes da sala de aula e das questões do vestibular. Para estes mestres, eu só tenho uma coisa a dizer: Muito Obrigada!
*Pauta para o TDB: Ao mestre com carinho

domingo, 28 de junho de 2009

Prêmio Blog Coração de Ouro


Recebi esse prêmio do blog Mofando Feliz e queria agradecer de verdade pela lembrança e pelo carinho com o meu blog. Obrigada de coração pelos comentários e pelo apoio.

O prêmio tem algumas regras que eu irei burlar. Deveria nomear 10 outros blogs que também o mereciam, mas eu vou fazer uma nomeação a todos os que eu sigo e acompanho. Ofereço este prêmio e o repasso a todos que aqui comentam, aqueles outros blogs que me incentivam e também, claro, a todos os blogs do TDB, a quem devo muito.

Obrigada gente! Obrigada a todos que me leem e a todos que me visitam. Vocês não sabem a força que me dão. Obrigada!

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Quem é rei, nunca perde a majestade!

Rico, famoso, poderoso, The King of Pop. Iniciou a carreira aos cinco anos e, ainda criança, experimetou o sabor da fama. Gostou! O tempo passou e ele cresceu. Será que cresceu mesmo? Cinquenta anos, mas ainda era um menino. Tinha um rancho que era seu refúgio, sua terra do nunca. Um lugar onde os sonhos que o roubaram, apareciam de novo. Ele era frágil. Tão frágil quanto um cachorro sem dono, quanto um bebê sem colo de mãe. Enquanto todos envelheciam, ele só queria viver o que lhe fora tolido quando ainda nem sabia direito o que queria ser. Quando não sabia ainda quem queria ser. Ele nasceu negro, mas queria ser branco. Era artisticamente fantástico, dono de uma voz e de uma atitude de palco invejável. Era psicologicamente debilitado, emocionalmente confuso. Era uma mistura de sensações, de emoções...nem ele sabia ao certo o que era, o potencial que tinha. Ele sabia que tinha medo. Medo de ser esquecido, de ser guardado no amário da velhice. Era fã de Peter Pan, uma criança que não queria crescer. Queria ter parado o tempo. Queria ser congelado quando morresse. Ele tinha tanta vida pela frente, tantos sonhos e sabe-se lá tantas vontades que não pode realizar. Ia voltar aos palcos, se despedir dignamente dos milhares de fãs ao redor do mundo e não conseguiu. Saiu de cena sem a chance do adeus mitológico. Viu os holofotes se apagarem antes do fim do ato. Deixou tudo para trás. Pelo menos deixou os problemas, as dores e o fracasso que lhe perseguiam. Teve o canto silenciado da noite para o dia e também silenciou o mundo. Deixou seus fãs, deixou a música, deixou um legado. Agora é mais um nome na estrela da fama e mais uma estrela que vai brilhar em outros palcos. Descanse em paz Michael Jackson.

* ps. Eu disse que não me renderia a onda poser de tripudiar sobre a morte do mito Michael Jackson, mas estou tão engasgada com a cultura mundana que não resisti. Quando o cara mais precisava de ajuda, não teve um puto de um canal de TV que foi estender a mão. Eram críticas e mais críticas sobre ele. Basta Sir Jackson morrer para voltar a ser endeusado pela mídia. Tem coisa mais ridícula? Ele era um astro e ,por mais que tivesse suas quedas, merecia ser tratado o tempo inteiro como um.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Sob outra ótica

Tem dias que parecem acordar do avesso. São aqueles começam errado e a cada minuto que passa só vão piorando mais e mais. É uma nota ruim na faculdade, um pepino daqueles no trabalho, uma briga sem a menor explicação com os amigos ou o namorado. Ou seja, simplesmente um bad day que a gente precisa enfrentar de vez enquando. São nesses dias que a gente acorda com o mau humor em nível máximo e parece que nada é capaz de apontar a luz no fim do túnel para ajudar a colocar o dia do lado certo. Mas aí, bem na hora que a gente desiste de tudo, um sorriso, um e-mail, uma palavra, uma música que começa a tocar do nada surgem e vão acalmando a gente, vão tirando aquele peso de dia ruim e, como super-heróis, salvam nosso dia. Todo mundo tem uma fórmula secreta e bem particular para isso e, indenpendentemente de onde estiver, ela aparece na hora que a gente mais precisa. A minha é meio diferente da maioria ou talvez tão parecida que eu ache diferente. Olhar pro céu, é isso que salva meu dia. Não importa se ele está ensolarado, chuvoso, cheio de nuves ou cheio de estrelas, eu olho para cima e, na hora, encontro todas as respostas que eu preciso, todo o conforto que o tal bad day tinha tirado de mim. É meu lado bom da vida, onde só importa ser feliz.

*Pauta para o TDB: O que salva seu dia?

segunda-feira, 22 de junho de 2009

De repente vira amizade

Amizade é uma coisa engraçada. Ela não escolhe hora ou lugar para acontecer. Não nascemos com uma plaquinha luminosa anunciando de quem seremos amigos durante a nossa vida. Podemos nos tornar amigos de qualquer outro ser humano (ou não tão humano assim!) em qualquer parte deste planeta e não há uma razão pra isso, não há um manual de que seu amigo tem que ser x ou y e, muito menos, de aonde você vai encontrá-lo. É por esse motivo que eu achei ótima e muito criativa a ídeia de um grupo de amigos que fundou o "Amigos de Aluguel". Método super simples, naqueles dias que você está sozinho, sem ninguém pra conversar ou te acompanhar em algum programa, é só mandar um e-mail, fazer contato e pronto você ganhou o seu mais novo amigo de aluguel! Tudo bem, você estará pagando por isso (entre 150 e 200 reais), mas pense os momentos de diversão que ele poderá te proporcionar, não há dinheiro que pague.
Em uma época onde os "amigos de verdade" moram em uma tela de computador; onde a mesma tecnologia que aproxima é aquela que cava buracos enormes entre as pessoas; onde a gente deixa de dar atenção para as coisas simples da vida que estão ao nosso lado para viver as coisas complicadas de relacionamentos internéticos, a idéia de um calor humano, de uma mão amiga e de uma risada compartilhada pode ser a chave pra nos lembrarmos de novo das amizades verdadeiras que deixamos de lado. Ou ainda, quem sabe essa amizade que você pagou no primeiro contato, não se torna uma daquelas inquebráveis e eternas. Eu prerifo arriscar, afinal, amizade não tem mesmo manual, muito menos hora e lugar pra acontecer, lembra?

*Post para o site do TDB: O amigos de aluguel é uma boa ou amizade não se compra de jeito nenhum?

quinta-feira, 18 de junho de 2009

EU quero o MEU diploma!

Depois de uma enrolação digna de Brasil, ontem foi decida a não-obrigatoriedade do diploma para o curso de jornalismo. Eu, como estudante do curso em questão, fiquei indignada com tal fato e entrei em uma paranóia estúpida que me levava a crer que eu tinha perdido QUATRO ANOS a toa em um banco de faculdade já que, agora, qualquer zé povinho pode se intitular jornalista!!
De acordo com o presidente do STF, o diploma vai contra a Constituição Federal brasileira que aplica a liberdade de expressão. Ou seja, para ele ,exigir o diploma é ferir esse direito. Tudo bem, lindo discurso, mas é o meu direito de ser profissional? Melhor dar atenção há um documento escrito há 21 anos ou a uma nação de estudantes e formados da área?
Passada a raiva e a crise, consolidei a minha opinião em cima da única frase descente que ouvi. Ao final da matéria do Jornal Nacional, o presidente da Associação de Jornais disse que as empresas já tinham uma posição e não iam deixar de exigir o diploma para o exercício da profissão. Pronto, minha luz no fim do túnel! Não sei se isso foi realmente sério ou só uma meia-culpa para tentar por panos quentes sobre a decisão ignóbia do Supremo, fato é que muito me alegrou ouví-la. Ponderando bem, acredito que nenhuma empresa com o mínimo de credibilidade vai dar a vaga de jornalista à alguém que não tem o curso. Afinal ser um profissional desta área envolve muito mais coisas do escrever bem e, entre tantas, envolve uma série de macetes e teorias que só a universidade pode ensinar.
Eu concordo que existem inúmeras aulas tolas na Faculdade e também concordo que o tempo de curso poderia ser reduzido, mas o seu diploma jamais poderia ser retirado. É essencial, como para qualquer profissão, que o aspirante a jornalista tenha um preparo acadêmico. Essa idéia de que para atuar na área só se precisa escrever bem é balela! Não é só isso!!
A profissão envolve amor, envolve corpo, alma, físico, emocional, mental, jogo de cintura. Envolve prática, teoria, conhecimento, informação de alto nível. Envolve um mix de coisas que alguém que não tenha passado pela faculdade dificilmente saberá ou entenderá.
Pensem comigo, a justificativa usada pelo excelentíssimo Gilmar Mendes me permite dizer, então que para ser profissional de qualquer outra área de comunicação não é necessário diploma, afinal liberdade de expressão envolve todo e qualquer espaço desse nível. Imagine a confusão? Todos os cursos dessa área seriam deletados em questão de anos. Dai-me paciência senhor!
Com tanta bobagem e tanta patifaria envolvida nessa questão, eu só tenho uma coisa a declarar. Se para ser político precisasse de diploma e curso universitário, ninguém estaria lá, GARANTO! Entendeu a analogia?


sábado, 13 de junho de 2009

Síndrome de Garfield!

Se eu fosse o que como, seria uma bola imensa de gorda, com todas as minhas artérias entupidas e todas as minhas taxas explodindo. Gosto de tudo que é um veneno para a saúde e, como se não bastasse, ainda junto a isso o sedentarismo que triplica a minha chance de não chegar nem aos 25 anos se continuar nesse ritmo. Eu bem tento contrabalançar tamanha comilança de porcarias com coisas mais saudáveis. Adoro ter um prato coloridinho e sempre aposto no verde do alface, no laranja da cenoura e no amarelo da batata. Para completar, um belo franguinho grelhado. Já as frutas são quase a mula-sem-cabeça nas minhas refeições, só folclore. Das centenas a disposição, só gosto de melancia. Fato é que eu não acredito que somos o que comemos, mas, sim, o que pensamos. Pode notar, todas as pessoas magras da humanidade são aquelas que comem sem culpa, que não ligam para os micro números de calorias que os pacotes apresentam. As mais cheinhas, geralmente, são as neuradas por comida, que comem para superar os problemas e descontam nas guloseimas as tristezas, alegrias ou qualquer outra emoção que estejam sentido. E é por isso que eu continuo assim, quase um Garfield: uma gata gulosa, preguiçosa e muito feliz!

*Pauta para o TDB: Você é o que você come??

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Fashion Rio 2009: EU FUI!

Modelos, muitas e famosas modelos desfilando pelo lobby do hotel. Subindo e descendo milhões de vezes por dia no mesmo elevador que eu, me fazendo sentir nanica, inultimente comum e obesa. Modelos, muitos e famosos conversando no lobby do hotel e me fazendo inventar mil motivos para ir a recepção só para poder babar um pouco sobre a beleza deles. Alguns podiam bem fazer inveja aos deuses gregos! Um bando de gente do mundo da moda: estilistas, diretoras de desfiles, cabelereiros (ou melhor make-up hair!!!), bookers e afins. Um hotel lindo no Flamengo com direito a almoço com o Exaltasamba na mesa do lado e muita comida. Tudo pago e uma linda credencial com o meu nome. Tayane Scott, assessoria de imprensa. Se existe um passaporte para a felicidade, nesse contexto, esse crachá simples e verde era o meu. Pier Mauá, váááááários jornalistas correndo de um lado para o outro atrás das últimas informações ou das mais quentes sobre os desfiles, as tendências, os famosos presentes. Uma sala de imprensa com dezenas de computadores, comidinha, telão transmitindo cada desfile e uma agitação sem igual. E eu ali, no meio daquilo tudo, anestesiada pela maravilha que meus olhos captavam. Mas nem tudo eram flores, ok? Trabalhei e trabalhei muito. Corri para cima e para baixo, fotografando modelos, ajeitando o desfile, distribuindo os convites, achando jornalistas, buscando convidados, gritando com fotográfos, sentando todo mundo...ufa! Foram três dias inesquecíveis! Muita correria, muito aprendizado e, porque não, muita diversão. Um mundo que eu não conhecia me foi apresentado e me trouxe a sensão de que eu posso. Eu posso fazer tudo aquilo que eu quiser. Sabe porque? Não entendo uma vírgula de moda, não sigo a moda, não faço a menor noção de quem seja quem nesse meio e, mesmo assim, consegui me fazer entender durante esse evento. E, tenho que confessar, até passei a gostar mais desse mundo. Ah, Fashion Rio, volta vai!

quinta-feira, 4 de junho de 2009

É das engraçadas que eu gosto mais!

Cantadas são sempre um problema para qualquer pessoa. Elas sempre saem assim meio desajeitadas e a gente nunca sabe como o outro vai recebê-la. Eu assumo que sou péssima para passar cantadas e uma pedra no sapato para aqueles que querem me cantar. Sou do tipo bate e volta, ele fala e eu retruco daquele jeito pouco amistoso. Mas eu preciso confessar, existe um tipo de cantada que amolece meu coração e, por incrivel que pareça, são justamente aquelas mais idiotas. São cantadas do nível: Seu pai trabalha no Google? Porque encontrei em você tudo que eu procurava. Elas não tem o menor sentido, são tão toscas, tão estranhamente ridículas que tem o poder sobrenatural de me fazer cair na gargalhada. O fato é que, esse tipo de abordagem consegue ser ao mesmo tempo idiota e extremamente criativa e isso me agrada de um jeito que eu não sei explicar. Pode parecer bobo, mas se um garoto tentar me cantar desse jeito e eu abrir aquele sorrisão e depois começar a rir, ponto pra ele! Achou meu ponto fraco, aquela pontinha de coração mole e abriu caminho para o segundo e maior passo da conquista. Melhor que cantada ou qualquer outra coisa: um bom e memorável papo.

* Pauta para o TDB: que tipo de cantada mais te agrada?

Sob Medida

Eu quero um namorado que seja um pouco de tudo. Um pouco amante, um pouco amigo, um pouco irmão. Alguém que seja tão parecido comigo a ponto de ser meu reflexo e tão diferente a ponto de ser minha balança. Que me ame acima de tudo como eu sou e que me deixa amá-lo como for. Que seja real, que seja só meu!

*Post para o site do TDB: Como é o namorado dos seus sonhos?

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Binóculo na hora errada

Sou um imã para micos. Desde aqueles mais normais, do dia-a-dia, como dar de cara com o poste enquanto você corre apressada para o trem até aqueles mais formidáveis dignos de oscar da categoria King-Kong: o céu não é o limite. Imagine a cena, Morumbi lotado, cerca de 45 mil pessoas gritando e pulando felizes e contentes a espera do grupo mexicano RBD. Eu era mais uma no meio da multidão sentada lá na frente junto com as minhas amigas. Não sei até hoje porque raios a gente inventou de comprar um binóculos para ver melhor ainda e, lógico, que eu fui a escolhida para ir. Lá no fundo do estádio o som estava péssimo e eu não conseguia ouvir o que diziam no microfone. Deviam faltar uns dez minutos para começar o show e, o que ele dizia (e eu sou ia descobrir depois!) é que o show só teria início quando TODO MUNDO estivesse sentado. Como eu não ouvi nada, continue comprando feliz e contente. Quando estava voltando para a minha cadeira escuto uma vaia fenomenal e um coro de "Senta, senta, senta"! Olhei para o lado e naquele Morumbi gigante o único ser de pé era...EU! Saí correndo na hora (e dava para ter outra reação?), sentei no meu lugar e fiquei bem quietinha até o final do show. Viu o que dá querer ser rebelde em um show onde todos os fãs eram obedientes?

*Pauta para o TDB: Qual o maior mico que você já pagou?